Este blog é direcionado para os alunos da Escola Municipal Genildo Miranda no Sítio Lajedo em Mossoró-RN, para os alunos da Escola Estadual Rui Barbosa no município de Tibau-RN, para todos aqueles amantes da Educação Geográfica e também para os que se propõem a discussão de uma Educação contextualizada.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Até 2030, norte de MG corre o risco de virar deserto

Vale do Jequitinhonha - Foto: Iugo Koyama
142 municípios da região norte de Minas Gerais e dos vales de Mucuri e Jequitinhonha - ou seja, o equivalente a um terço do território mineiro - poderão se transformar em verdadeiros desertos, até 2030, por conta das práticas de desmatamento, monocultura e pecuária intensiva que ocorrem na região e que estão agravando as consequências das mudanças climáticas.
A conclusão é de estudo realizado pelo Idene - Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas Gerais, a pedido do MMA - Ministério do Meio Ambiente, e apresentado à sociedade durante a Semana Nacional da Caatinga.
A data de divulgação do estudo - que foi concluído em março deste ano - foi escolhida propositalmente, já que a porção do território mineiro que corre risco de ser vítima dadesertificação engloba parte da Caatinga e, também, dos biomas Cerrado e Mata Atlântica.
Segundo o estudo, além de ameaçar a biodiversidade local, a desertificação comprometerá o uso econômico e social das terras mineiras, prejudicando 20% da população do Estado e obrigando cerca de 2,2 milhões de pessoas a deixarem suas casas.
O MMA encomendou a pesquisa para mapear as iniciativas que farão parte do Programa de Ação Nacional de Combate à Desertificação: iniciativa do governo que pretende destinar, neste ano, R$ 6 milhões para combater a desertificação no país. No entanto, com base nas conclusões do estudo e nas estimativas do governo mineiro, para tentar solucionar o problema, apenas no Estado de Minas Gerais, será necessário investir R$ 1,3 bilhão, em ações de recuperação de recursos hídricos e de aumento de reservas naturais de vegetação. 

Por Débora Spitzcovsky e Mônica Nunes (edição)/Planeta Sustentável(National Geographic Brasil)

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