O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) lançou, na semana passada, em Brasília, o Atlas da Fauna Ameaçada de Extinção, uma obra que contém mais de 1.300 registros sobre 314 espécies de animais em estado de risco no Brasil.
O levantamento foi feito para avaliar a eficiência do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (Snuc) na proteção de espécies que ocorrem em 194 unidades de conservação (UCs) federais do País.
O presidente do ICMBio, Rômulo Mello, disse que a instituição tem o objetivo de se tornar um centro de referência em pesquisas no Brasil, e que, ao divulgar as informações para toda a sociedade, pretende atrair a comunidade acadêmica para auxiliar na proteção da fauna ameaçada.
“Este documento permitirá um avanço de forma qualificada no processo de conservação. Permite ainda à sociedade brasileira saber aonde estão as UCs e quais espécies estão vivendo nestes locais. Os dados contribuem ainda para a criação de UCs e para o reforço e implementação de pesquisas nestas áreas protegidas”, afirmou.
Mapeamento
A obra aponta dados importantes para o mapeamento e a situação atual de inúmeras populações de animais em risco de extinção. Das 310 UCs federais, 198 já possuem registro de espécies ameaçadas. Na Caatinga, das 43 espécies em extinção identificadas, 41 vivem em UCs. As aves e os mamíferos foram os mais elencados no livro.
A publicação está disponível no portal do ICMBio, no formato PDF, e será distribuída para todos os centros de pesquisas e UCs. Os interessados podem contactar a Coordenação Geral de Espécies Ameaçadas do instituto.
Revista e site
Na ocasião, foram lançados, ainda, a revista eletrônica Bio Brasil, sobre biodiversidade brasileira; e o novo portal na Internet do ICMBio (www.icmbio.gov.br). A revista Bio Brasil é voltada à divulgação de informações técnico-científicas relativas ao conhecimento, manejo e conservação das espécies ameaçadas de extinção e das áreas protegidas federais.
Fonte: MMA
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