Entre as propostas, está a ampliação do tempo de estudo de quem faz o curso à noite e aulas não presenciais
Brasília. Além da orientação para que as escolas de Ensino Médio optem por uma área em que darão ênfase, as diretrizes que serão votadas hoje pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) abarcam mais propostas de flexibilização do currículo.
Todas têm o objetivo de atrair e reter o estudante, uma vez que o Ensino Médio é a etapa mais problemática da educação brasileira. No último Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) eles receberam nota 3,6, numa escala de 0 a 10. Um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV), de 2009, mostrou que 40,1% dos jovens de 15 a 17 anos abandonam a escola por desinteresse.
No pacote de medidas está a ampliação do tempo de estudo para quem faz o curso à noite. Em vez dos três anos, os alunos poderão ficar de um semestre até um ano a mais na escola, cumprindo a mesma carga horária, mas de forma diluída. A ideia é facilitar o acesso desse contingente de estudantes que normalmente segue para a escola após o trabalho, chega atrasado e tem dificuldade em passar quatro horas concentrado nos professores. Para esses alunos existe, inclusive, a possibilidade de aulas não presenciais.
Antes de ser aprovada, as diretrizes ainda podem sofrer alterações. Após o aval do CNE, o documento ainda segue para homologação do ministro da Educação, Fernando Haddad.
Se a proposta for aprovada, cada escola terá autonomia para escolher quais disciplinas terão mais espaço em sua grade curricular.
Fonte: Matéria públicada na Coluna Nacional do Jornal Diário do Nordeste em 06/04/11.
Brasília. Além da orientação para que as escolas de Ensino Médio optem por uma área em que darão ênfase, as diretrizes que serão votadas hoje pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) abarcam mais propostas de flexibilização do currículo.
Todas têm o objetivo de atrair e reter o estudante, uma vez que o Ensino Médio é a etapa mais problemática da educação brasileira. No último Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) eles receberam nota 3,6, numa escala de 0 a 10. Um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV), de 2009, mostrou que 40,1% dos jovens de 15 a 17 anos abandonam a escola por desinteresse.
No pacote de medidas está a ampliação do tempo de estudo para quem faz o curso à noite. Em vez dos três anos, os alunos poderão ficar de um semestre até um ano a mais na escola, cumprindo a mesma carga horária, mas de forma diluída. A ideia é facilitar o acesso desse contingente de estudantes que normalmente segue para a escola após o trabalho, chega atrasado e tem dificuldade em passar quatro horas concentrado nos professores. Para esses alunos existe, inclusive, a possibilidade de aulas não presenciais.
Antes de ser aprovada, as diretrizes ainda podem sofrer alterações. Após o aval do CNE, o documento ainda segue para homologação do ministro da Educação, Fernando Haddad.
Se a proposta for aprovada, cada escola terá autonomia para escolher quais disciplinas terão mais espaço em sua grade curricular.
Fonte: Matéria públicada na Coluna Nacional do Jornal Diário do Nordeste em 06/04/11.
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