Este blog é direcionado para os alunos da Escola Municipal Genildo Miranda no Sítio Lajedo em Mossoró-RN, para os alunos da Escola Estadual Rui Barbosa no município de Tibau-RN, para todos aqueles amantes da Educação Geográfica e também para os que se propõem a discussão de uma Educação contextualizada.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Preservação da Mata Atlântica reduz gastos agrícolas

Pé de tomate fica mais barato com método adotado
por engenheiro da USP - Foto: Getty Images
 
Uma pesquisa da USP com plantações de tomate revelou que um método de cultivo do fruto associado à preservação da Mata Atlântica diminui os custos de produção em até 84%, reduzindo a incidência de pragas na cultura.
O estudo foi realizado pelo engenheiro agrônomo Fábio Leonardo Tomas, para sua dissertação de mestrado, A influência da biodiversidade florestal na ocorrência de insetos-praga e doenças em cultivos de tomate no município de Apiaí-SP, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP (Universidade de São Paulo), em Piracicaba. Participaram da pesquisa produtores de tomate das cidades de Ribeirão Branco, Guapiara e Apiaí, do estado de São Paulo. 
O método desenvolvido por Tomas consiste em espalhar cultivos em clareiras de 25 por 25 metros abertas na mata a cada 300 metros de floresta, sem realizar o desmatamento completo da área. Nos experimentos, a porção de mata conservada agiu como regulador de pragas.
Durante os dois anos de estudo, foram entrevistados cinco proprietários de cultivos convencionais. Uma das descobertas do estudo foi que, em cada roçado, ao menos três funcionários relataram eventos de intoxicação por elementos tóxicos. Além disso, os agrotóxicos encarecem os tomates. Segundo Tomas, o pé de tomate da plantação experimental custou R$ 0,80, enquanto o de cultivo tradicional é mais caro, cerca de R$ 5.

Por Kátia Arina (Revista National Geographic).

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