Flores da árvore Pau-Brasil. Foto: divulgação. |
Segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), há diferentes estados de conservação para considerar uma espécie ameaçada de extinção: vulnerável, rara e em perigo. Árvores como pau-brasil, jequitibá, sapucaia, mogno, jatobá, jacarandá, imbuia, araucária, entre outros, estão nessa lista, dentro de uma das três classificações.
A primeira iniciativa para quem quer contribuir na preservação dessas espécies é não comprar móveis feitos de madeira extraída dessas árvores. "Nas lojas, é preciso pedir a certificação da madeira para o vendedor. Ele é obrigado a fornecer. Se não tiver, não compre, pois não é possível saber a origem, que provavelmente é de desmatamento", explica a bióloga Sabrina Pulido Carmona, do Parque Escola Santo André, na região do ABC de São Paulo.
Quem tiver espaço no quintal de casa ou uma área na escola pode, sim, plantar uma árvore. "A maioria das prefeituras tem condições de fornecer uma muda. Só é preciso ter paciência, pois essa planta jovem, apesar de já alcançar até uns três metros de altura, tem o tronco fino e demora de oito a dez anos para se desenvolver", diz a especialista.
É importante se informar sobre a melhor árvore a plantar em casa ou na calçada, não só por conta da fiação de rua, como também porque as espécies exóticas ao local podem ser prejudiciais. "Uma espécie que não seja local interfere em todo o ecossistema, no solo e na alimentação dos animais, por isso é melhor evitar esse tipo de plantio", afirma Sabrina.
Todos os anos, no dia 21 de setembro, quando se comemora o Dia da Árvore, acontecem ações em todo o país para promover o plantio. O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente lançou a "Campanha 7 bilhões de árvores", iniciativa mundial para que pessoas, iniciativa privada, governos e organizações não-governamentais (ONGs) plantem árvores e forneça os dados a fim de que a contagem seja feita. Há também ONGs que aceitam doações em dinheiro para plantio, bem como sites que, de acordo com o número de cliques dos visitantes, recebem verba de empresas.
Fonte: Revista Nova Escola.
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