Até meados de 1970, o ensino da disciplina era ancorado apenas em uma abordagem. Depois, duas novas correntes surgiram.
TRADICIONAL
TRADICIONAL
Tem como principais nomes o alemão Friedrich Ratzel (1844-1904) e o francês Vidal de La Blache (1845-1918). A natureza é o mote do estudo.
FocoDescrever o território e conhecer características físicas, número de habitantes, língua oficial e capitais de estados e países.
Estratégias de ensino Aulas expositivas apoiadas no conhecimento enciclopédico, que dever ser decorado.
CRÍTICA
Surgiu no período pós-Guerra Fria propondo uma postura questionadora, com o homem como principal objeto de estudo. Os principais pensadores, como o francês Yves Lacoste, defendem uma mudança da realidade social.
Foco Formar militantes que lutem para transformar a estrutura social. Conhecer a natureza e as mudanças no espaço ocorridas em decorrência das relações de trabalho e da luta de classes.
Estratégias de ensino Debates e discussões sobre a realidade social mediados pelo professor. Saídas a campo, contato com a realidade e problematização de temas sociais.
CULTURAL
Fundada em 1890 pelo alemão Otto Schlüter (1872-1959). As relações e os significados que os homens atribuem ao espaço, à história e à cultura locais são elementos importantes para a compreensão da Geografia.
Foco Conhecer sentimentos, representações e idéias que um grupo tem do lugar com base nas experiências pessoais. A distribuição das manifestações culturais é objeto de estudo.
Estratégias de ensino Moradores locais e os alunos são fontes de informação. Ênfase em saídas a campo, debates e análises.
Fonte: Revista Nova Escola.
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