Este blog é direcionado para os alunos da Escola Municipal Genildo Miranda no Sítio Lajedo em Mossoró-RN, para os alunos da Escola Estadual Rui Barbosa no município de Tibau-RN, para todos aqueles amantes da Educação Geográfica e também para os que se propõem a discussão de uma Educação contextualizada.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Como a ciência busca por inteligência extraterrestre?

Mais ou menos do mesmo jeito que você tenta sintonizar uma estação radiofônica. Os cientistas também procuram captar ondas de rádio, só que vindas do espaço. E com antenas superpotentes: os chamados radiotelescópios, capazes de captar bilhões de sinais ao mesmo tempo. Aí, então - no meio da chiadeira produzida por corpos celestes, satélites e outras transmissões terráqüeas -, eles tentam encontrar algo que se pareça com uma mensagem enviada por ETs inteligentes. Isso é basicamente o que faz o pessoal do instituto americano Seti (sigla para Search for Extraterrestrial Intelligence, ao pé da letra, "busca por inteligência extraterrestre"). O problema é que nossa tecnologia ainda é muito atrasada para captar o que poderia ser uma transmissão de informação entre, digamos, Alpha e Beta Centauro.
O que dá para fazer é buscar por sinais que os extraterrestres teriam enviado de propósito, como se tentassem dizer "oi, estamos aqui!" em uma língua universal. Mas que linguagem seria essa? Para os pesquisadores do Seti, só poderia ser a da química. Assim, os alienígenas talvez enviassem sinais indicando, por exemplo, a presença de água em seu planeta. Como os elementos da água vibram em freqüências específicas (1,42 e 1,72 gigahertz), supõe-se que ETs transmitiriam mensagens para cá usando essa faixa. Outra estratégia é vasculhar as sintonias mais finas possíveis. Como as estrelas e outros corpos não produzem sinais abaixo de 300 hertz, essa faixa seria uma boa pista. "Também procuramos sinais que piscam sem parar e poderiam indicar um emissor inteligente", diz o astrônomo Seth Shostak, do Seti. O instituto ficou famoso com o filme Contato (1997), em que o personagem de Jodie Foster chega a usar fones de ouvido para buscar sinais de ETs - e encontra! Mas, no Seti real, as coisas não são bem assim.
A varredura é feita exclusivamente por computadores. E você pode emprestar o seu. É que, para separar o joio (as interferências mais manjadas) do trigo (sinais, a princípio, de origem desconhecida) são necessários inúmeros cálculos. Aí que você entra. No site setiathome.ssl.berkeley.edu dá para baixar um programa que usa o tempo ocioso do seu computador para ajudar as máquinas do Seti a fazer esses cálculos.

Fonte: Revista Superinteressante

Nenhum comentário:

Postar um comentário