Devastação |
Técnicos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) calcularam a área de vegetação nativa que deixaria de ser recuperada em decorrência das mudanças do novo Código Florestal.
Na perspectiva mais otimista, cerca de 29 milhões de hectares de mata nativa deixariam de ser recuperados no país. Essa é a estimativa caso seja mantida a anistia ao desmatamento da reserva legal em propriedades de até quatro módulos fiscais.
A isenção, prevista no texto aprovado pela Câmara dos Deputados, desobriga os proprietários rurais de recuperar as áreas consolidadas, a reserva legal que foi ocupada pela agricultura ou pecuária antes de 2008. Neste cenário, 47 milhões de hectares poderiam ser perdidos. Para esse cálculo, o estudo considerou a hipótese de que a anistia poderia incentivar outros proprietários rurais a derrubar a reserva legal remanescente.
A pesquisa do Ipea também revelou que a recuperação da reserva legal desmatada compensaria a emissão de 3,15 bilhões de toneladas de carbono. Seria o suficiente para cumprir durante quatro anos a meta de redução de emissão por desmatamento assumida pelo governo brasileiro.
O Comunicado nº 96 Código Florestal: Implicações do PL 1876/99 nas Área de Reserva Legal foi divulgado hoje (8) pelo Ipea. O estudo tem a intenção de fornecer subsídios para a discussão, no Senado Federal, sobre o novo Código Florestal Brasileiro.
Na perspectiva mais otimista, cerca de 29 milhões de hectares de mata nativa deixariam de ser recuperados no país. Essa é a estimativa caso seja mantida a anistia ao desmatamento da reserva legal em propriedades de até quatro módulos fiscais.
A isenção, prevista no texto aprovado pela Câmara dos Deputados, desobriga os proprietários rurais de recuperar as áreas consolidadas, a reserva legal que foi ocupada pela agricultura ou pecuária antes de 2008. Neste cenário, 47 milhões de hectares poderiam ser perdidos. Para esse cálculo, o estudo considerou a hipótese de que a anistia poderia incentivar outros proprietários rurais a derrubar a reserva legal remanescente.
A pesquisa do Ipea também revelou que a recuperação da reserva legal desmatada compensaria a emissão de 3,15 bilhões de toneladas de carbono. Seria o suficiente para cumprir durante quatro anos a meta de redução de emissão por desmatamento assumida pelo governo brasileiro.
O Comunicado nº 96 Código Florestal: Implicações do PL 1876/99 nas Área de Reserva Legal foi divulgado hoje (8) pelo Ipea. O estudo tem a intenção de fornecer subsídios para a discussão, no Senado Federal, sobre o novo Código Florestal Brasileiro.
Por Katia Arima (Revista National Geographic Brasil)
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