Este blog é direcionado para os alunos da Escola Municipal Genildo Miranda no Sítio Lajedo em Mossoró-RN, para os alunos da Escola Estadual Rui Barbosa no município de Tibau-RN, para todos aqueles amantes da Educação Geográfica e também para os que se propõem a discussão de uma Educação contextualizada.

quinta-feira, 31 de março de 2011

Como serão as cidades daqui a 100 anos?

Ainda mais lotadas que atualmente. Especialistas da ONU acreditam que a população do planeta pulará de de 7 bilhões para 9,1 bilhões. Desse total, 70% viverá nos centros urbanos. Metrópoles como Nova York, Tóquio e São Paulo devem dobrar de população. A capital paulista deverá chegar a 40 milhões de moradores. Para dar conta de tanta gente, sirgirão mega-arranha-céus e teremos que ocupar o subsolo e o ar. Estradas inteligentes tentarão resolver o caos do trânsito. "Vai ser um mundo mais quente, ainda muito poluído e com grandes bolsões de miséria", afirma Joel Garreau, pesquisador da Universidade George Mason.



Fonte: Revista Mundo Estranho. Março 2011.

Vestibulando!

(FUVEST – SP) O aproveitamento dos rios da Bacia Platina para a produção de energia hidroelétrica interessa aos países que compõem o MERCOSUL. Considerando a posição geográfica dos mesmos, podemos afirmar que:

a) Argentina e Uruguai são privilegiados porque aí os rios têm escoamento mais regular.

b) Argentina e Chile obtêm toda sua energia graças aos cursos de água que descem dos Andes.

c) a Bolívia está em melhor situação por ter parte de seu território na Bacia Platina e parte na Bacia Amazônica.

d) Brasil e Paraguai são favorecidos porque estão nos altos cursos onde o potencial é maior.

e) Uruguai e Paraguai não podem obter energia hidroelétrica porque seus rios são de planície.




(FUVEST – SP) A continuidade espacial de várias áreas urbanas, fenômeno conhecido como conurbação, pode desencadear mudanças climáticas em escala local, algumas delas já detectadas em cidades brasileiras. As mais significativas são:

a) a supressão da brisa urbana e a redução da pluviosidade.

b) o aumento da umidade relativa e o desaparecimento das inversões térmicas.

c) a diminuição da insolação e a redução da temperatura.

d) a diminuição da nebulosidade e a melhor distribuição da pluviosidade ao longo do ano.

e) a formação da "ilhas de calor" e o aumento da nebulosidade.


As respostas das questões anteriores referentes ao dia 30/03, são respectivamente: C, C.


quarta-feira, 30 de março de 2011

Vestibulando!

Começa hoje o (Vestibulando) do GEOGRAFIA E CONHECIMENTO, desenvolvido prefereciamente para os alunos concluintes ou que já concluiram o Ensino Médio. Dessa forma vocês poderão testar os conhecimentos adquiridos ao longo da vida escolar e ao mesmo tempo prepara-se para o Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM e para o Vestibular. Todos os dias serão postadas duas questões, e, no dia subsequente, serão divulgadas as respostas. Aproveitem!

Seguem as duas primeiras questões:


(UERN)
São exemplos de cidades comerciais do Nordeste:

a) Natal, Salvador e Recife;
b) Aracajú, Itabuna e Penedo;
c) Campina Grande, Feira de Santana e Caruaru;
d) Mossoró, Maceió e Fortaleza;
e) Olinda, Natal e Fortaleza.



(ENEM)“A mundialização do capitalismo, por conseguinte, é um fenômeno novo na economia. Segundo Ricardo Petrella, ele é formado por um conjunto de processos que possibilitam produzir, distribuir e consumir bens e serviços”. São exemplos dos referidos processos no trecho anterior , EXCETO:

a) Mecanismos de valorização dos meios de produção e que sejam organizados em bases mundiais, como as patentes;
b) Normas e padrões mundiais para mercados mundiais regulamentados ou em regulamentação;
c)
Fácil identificação de territorialidade cultural local em virtude das inúmeras inter-relações e integrações mundiais;
d) Criação de organizações em bases mundiais com uma cultura de organização que seja aberta e tenha como meta uma estratégia mundial.


Testem seus conhecimentos. As respostas das questões acima estarão amanhã na proxima postagem do Vestibulando.

CLIMA

O clima está em torno de nós, presente em nossa pele, em nossa visão, enfim está presente em nossas vidas todos os dias. Nas regiões Temperadas o tempo é bastante variado, podemos ter chuva, sol, sentir frio e calor em um mesmo dia. É o sol agindo ao mesmo ao mesmo tempo nos pólos e nos trópicos. O que acontecerá se algum dia o sol deixar de aparecer? Conseqüentemente toda vida no planeta deixaria de existir.

Alguns povos com seus mitos, lendas e crenças estranhas, sacrificavam muitas vidas humanas para os deuses, pois eles acreditavam que sacrificando vidas, o sol nunca iria deixar de aparecer todos os dias, já outros acreditavam que os deuses tinham como distração brincar com o tempo. Portanto os povos antigos acreditavam muito em forças de outro mundo e tinham muitas crenças de adoração ao sol.

O nosso planeta é constituído por uma camada de gases que filtram os raios solares e impedem que eles atinjam a terra com muita intensidade, é essa interação entre sol e os gases que formam o tempo, ao contrário do que pensavam nossos ancestrais. Segundo eles o tempo era comandado pelos deuses. A camada mais próxima dos seres humanos é a Troposfera, ela tem aproximadamente 12 km de extensão, e nela existe os gases de que necessitamos para a permanência da vida no planeta.

O vento pode ser uma brisa suave ou pode literalmente derrubar uma pessoa, destruir casas e até cidades inteiras, levando ao acontecimento de tragédias como a tempestade que ocorreu nos Estados Unidos, esta mesma levou uma grande quantidade de terra para uma outra cidade que estava distante, mas para a surpresa de todos na outra tempestade toda a areia que tinha sido leveda, foi trazida de volta ao seu lugar de origem, através da ação dos ventos.

Os ventos também ajudam a melhorar as condições do tempo em um determinado lugar como: em algumas regiões da Ásia por serem muito áridas, se não fosse a ação dos ventos no transporte das nuvens, dificilmente choveria nesta região, devido as fortes temperaturas existentes. Também podem prejudicar e destruir muito com os tornados, neste fenômeno a ação dos ventos é muito forte, sendo capaz de causar catástrofes que são muito prejudiciais à vida e habitação humana. Hoje já é possível prever com antecedência estes fenômenos, a fim de prevenir catástrofes e mortes de milhares de pessoas, para isso contamos com o auxilio da Meteorologia que estuda as condições e mudanças freqüentes nas massas de ar e na atmosfera, tentado prever e evitar acidentes que poderão causar danos ruins as regiões do planeta. A meteorologia realiza previsões em curto prazo, sendo estas mais confiáveis, já que o tempo muda constantemente, fazendo com que as previsões em longo prazo não sejam muito usadas, pois poderiam não apresentar resultados favoráveis devido à mudança constante nos fenômenos meteorológicos.

As regiões mais quentes do planeta são muitas vezes as mais secas como o deserto do Atacama no Chile, chegando a períodos de até 400 anos sem chover. A chuva é indispensável para a perpetuação da vida no planeta, esta, sempre se renova graças ao ciclo hidrológico, também pode ser prejudicial quando causa enchentes, deslizamentos de terra etc. Atualmente, as enchentes são um dos fatores que causam altos índices de mortes em algumas regiões do nosso país.

As grandes nuvens são formadas por milhões de toneladas de água, dependendo de sua altura e do clima da região onde estão situadas, a água que está contida pode se precipitar tanto na forma de chuva, como de granizo ou neve, causando às vezes destruição de plantações, estragos na construção civil, além de muitas mortes. Também existem os furacões que são causados pela ação da chuva e do vento ao mesmo tempo, sendo considerados monstros meteorológicos por seu alto grau de destruição Além dos furacões existem as tormentas que são os maiores espetáculos meteorológicos já conhecidos pelo homem, onde cargas positivas e negativas se unem provocando os raios e um tremendo barulho que são os trovões, pensa-se até que a vida no planeta teria se originado, a partir deste fenômeno.

O tempo é a maior forma natural que conhecemos, seja para o bem ou para o mal, por isso é extremamente importante conhecermos e estudarmos as condições de clima e tempo de uma determinada região, através deste estudo podemos evitar catástrofes que poderão ser fatais para as formas de vida existentes no planeta.

QUANDO CHEGA A HORA DE MUDAR?!

Ao enveredarmos pelos caminhos da educação nos deparamos como muitos elementos que de uma forma ou de outra nos deixam sem muitas perspectivas de melhorias, visto que no âmbito educacional os problemas são constantes e a apatia do dia-a-dia vai deixando que tudo isso se transforme em algo banal para a sociedade e conseqüentemente para os envolvidos no processo ensino-aprendizagem.

Falar de problemas na educação não é nada atual, ao longo dos anos aprendemos a partir dos exemplos que essa área possui muitos, e, por esse motivo, grande parte dos novos profissionais não querem seguir nessa direção, pois é uma trajetória desgastante, estressante e mal remunerada. Visualizamos perfeitamente que a sociedade mudou, evoluiu, se informatizou, mudou paradigmas, trazendo para os entes sociais novas perspectivas de trabalho, novas relações sociais e um futuro mais competitivo e promissor.

Na educação as mudanças não ocorreram de forma tão rápida. Ainda estamos num processo de adaptação as essas mudanças que de uma forma ou de outra tem chegado ao ambiente educativo e nos posto em prática, em virtude de nossos alunos possuírem anseios, metas, sonhos, bem diferentes de alguns anos atrás. Isso tem deixado o setor educacional refém da modernidade. Esta tem apontado para um caminho e a educação para outro, sendo que esse impasse tem deixado mais resultados negativos do que positivos.

É notório que a educação precisa mudar; tentar se adequar de forma sistemática e rápida a efervescência da sociedade atual, mais esse processo não pode ocorrer de qualquer forma, pois nele estão envolvidos inúmeros elementos entre os quais podemos destacar a presença da família, a necessidade de melhores resultados, os índices de distorção série/idade, entre outros que interferem de forma direta e indireta nos resultados obtidos.

Nesse sentido faz-se necessário que os profissionais da educação desenvolvam posturas mais inovadoras, dinâmicas, que tentem criar uma relação de coesão entre teoria e prática, podendo direcionar essas ações para que possamos de fato conseguir os resultados almejados. A inquietação que o título do texto nos faz é algo que devemos pensar, pois se estamos em um ambiente de mutabilidade, qual o sentido de permanecermos estáticos, esperando que os problemas sejam resolvidos, que a apatia nos faça esquecê-los. Necessitamos de fato de atitudes (ações) coerentes que possam efetivamente transformar o contexto, a sociedade, e, isso só é possível através de uma educação universalizada e acima de tudo de qualidade.

terça-feira, 29 de março de 2011

Árvores para combater ilhas de calor

Inciativa municipal reconhecida como exemplo de política pública de combate ao aquecimento global pela Unesco, em 2009 Guarulhos, cidade da Grande São Paulo, implantou o programa Ilhas Verdes. Surgido de uma pesquisa sobre mapas termais do município, identificados via satélite através de sistema infravermelho, o Ilhas Verdes tem como objetivo equilibrar as condições climáticas da região, com foco em locais de grande incidência de calor.
Estudos indicam que a elevação da temperatura deve-se ao avanço da urbanização, ao assoreamento dos rios e ao aumento do número de indústrias. A orientação da arborização tendo como critério a regulação climática é uma ação inovadora e de longo prazo, já que a expectativa é que o mapa termal se altere em um prazo de 1o a 15 anos.
Estima-se que háverá redução de enchentes graças à maior permeabilidade do solo; aumento da fauna de aves no entorno e melhoria da qualidade do ar em toda a região, que engloba também o Aeroporto Internacional de Cumbica.

Fonte: Revista Conhecimento Prático Geografia.

Você sabia que a maior montanha do Brasil fica na Amazônia?

Ao contrário do que muitos imaginam, a região amazônica não é somente uma imensa planície

Ilustração: Jaca É isso mesmo que você acaba de ler. A mais alta montanha do nosso país – o Pico da Neblina – fica na maior floresta tropical do mundo: a Amazônia. Para ser mais preciso, na Serra do Imeri, que está localizada no estado do Amazonas, na fronteira do Brasil com a Venezuela, e tem, em suas proximidades, áreas dos índios Yanomamis.
E quanto mede o ponto culminante do Brasil? Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Pico da Neblina tem quase 2.994 metros – para ser mais preciso: dois mil, novecentos e noventa e três metros e setenta e oito centímetros!

Talvez você esteja se perguntando como a maior montanha brasileira pode ficar na Amazônia. A maioria das pessoas imagina essa região como uma imensa planície, mas essa idéia não corresponde à verdade. A planície amazônica praticamente se restringe às regiões próximas e de influências diretas do Rio Amazonas e de seus grandes afluentes. Mas, existem outras regiões adjacentes, onde há a presença de serras, morros, colinas e montanhas.

Curiosamente, na Serra do Imeri, onde fica o Pico da Neblina, o ponto culminante brasileiro, encontramos, também, a segunda montanha mais alta do país: o Pico 31 de Março, que tem 2.972,66 metros. Sabia que até bem pouco tempo se pensava que o Pico 31 de Março e o Pico da Neblina eram maiores do que realmente são? Pois é! Até 2004, livros e mapas indicavam que o Pico da Neblina media 3.014,1 metros. Já a altura do Pico 31 de Março era definida como sendo de 2.992,4 metros. Tudo por causa do resultado obtido em medições feitas na década de 1960. Porém, novas medições realizadas pelo IBGE nos maiores picos do Brasil, usando tecnologia mais avançada, chegaram a números mais precisos, divulgados em 2004: 2.993,78 metros para o Pico da Neblina e 2.972,66 metros para o Pico 31 de Março.

Tanto o Pico 31 de Março como o Pico da Neblina não se formaram do mesmo jeito que a maioria das montanhas do planeta. Talvez você não saiba, mas a crosta terrestre é dividida em vários grandes pedaços: as placas tectônicas, que se movimentam, podendo se afastar e se chocar, levando consigo os continentes. Em geral, uma montanha surge com a colisão entre as bordas das placas tectônicas. Acontece que o Pico da Neblina e o 31 de Março não surgiram assim, mas pela fragmentação do interior da placa tectônica Sul-americana durante afastamento ocorrido no Mesozóico. Existem poucos exemplos desses no mundo. Por isso, é tão importante estudar essas montanhas!

Maurício Borges
Instituto de Estudos Superiores da Amazônia

MOBILIZAÇÃO CONTRA A DENGUE

Aedes aegyptiO aumento do número de casos de dengue, inspirou várias preocupações relativas ao seu controle e, entre elas, a alta infestação pelo mosquito transmissor da doença, que se constitui em alerta para o risco das epidemias de dengue.

O Aedes aegypti é o mosquito transmissor da dengue e da febre amarela urbana. Parece que chegou às Américas nos navios que traziam escravos da África.
Menor que os mosquitos comuns, o Aedes aegypti é preto com pequenos riscos brancos no dorso, na cabeça e nas pernas. Suas asas são translúcidas e o ruído que produzem é praticamente inaudível ao ser humano.
O macho, como os de qualquer espécie, alimenta-se exclusivamente de frutas. A fêmea, no entanto, necessita de sangue para o amadurecimento dos ovos que são depositados separadamente nas paredes internas de objetos, próximos a extensas superfícies de água limpa, local que lhes oferece melhores condições de sobrevivência. No momento da postura são brancos, mas logo se tornam negros e brilhantes.
Mesmo quando a água seca, os ovos não morrem e eclodirão ao primeiro contato com a água. Se foram postos por uma fêmea contaminada pelo vírus da dengue, ao completarem seu ciclo evolutivo, transmitirão a doença.
O Aedes aegypti é um mosquito urbano, embora já tenha sido encontrado na zona rural. Acredita-se, porém, que para lá tenha sido levado em recipientes que continham ovos ou larvas. Próprio das regiões tropical e subtropical, não resiste a baixas temperaturas nem a altitudes elevadas. Desenvolve-se por metamorfose completa. Seu ciclo de vida, portanto, compreende quatro fases: ovo, larva, pupa e adulto.
Estudos demonstram que, uma vez infectada e isso pode ocorrer numa única inseminação, a fêmea transmitirá o vírus por toda a vida, havendo a possibilidade de pelo menos parte de suas descendentes já nascerem portadoras do vírus.
As fêmeas preferem o sangue humano como fonte de proteína ao de qualquer outro animal vertebrado. Em geral, escolhem pés e tornozelos porque voam baixo. Atacam de manhãzinha ou ao entardecer. Sua saliva possui uma substância anestésica, que torna quase indolor a picada. Tanto as fêmeas quanto os machos abrigam-se dentro das casas ou nos terrenos ao redor.

Dicas para combater o mosquito e os focos de larvas.
Clique na foto para ampliar

Nota do blog: Estamos de volta às aulas e precisamos ter cuidado com a dengue. Vamos evitar de jogar sacos plásticos, garrafas, copos e qualquer objeto que possa propiciar um ambiente favorável ao desenvolvimento dos mosquitos.

Fonte: Blog da Escola Municipal Genildo Miranda.

Inovações tecnológicas

Segmentos industriais demoram a implantar as inovações proporcionadas pelo desenvolvimento tecnológico. Há muita resistência ao novo, especialmente, em razão dos custos das mudanças, pois alteram as plantas industriais e necessitam de tempo para diluição dos custos dos produtos inovados. A indústria da construção civil, em todos os níveis, é uma das mais contempladas com processos tecnológicos inovadores que não generalizam de imediato seu aproveitamento.

Começando pela habitação popular, o poder público tem na carência de moradia para a baixa renda um de seus maiores desafios, por conta da demanda crescente, nos grandes centros urbanos. Nem mesmo recorre a soluções de baixo custo, como transformar o entulho lançado na via pública em matéria-prima utilizável nos canteiros de obra. Assim, haveria o aproveitamento racional dos restos de construção recolhidos nas ruas, depois de processados, nas novas casas.

Outro potencial elevado nos empreendimentos para as camadas de baixa renda é a mão-de-obra do contingente formado pelos aspirantes à casa própria. O regime de trabalho sob a forma de mutirão daria ao beneficiado maior responsabilidade em relação ao bem construído, evitando-se, desse modo, o reprovável hábito de transferência informal para terceiros quando surge a primeira oportunidade de lucro fácil. Este comércio mascarado perdura nos empreendimentos bancados com recursos provenientes do erário.

A obrigatoriedade do candidato à moradia de participar do mutirão habitacional reduziria o custo da mão-de-obra em, pelo menos, 30%. Depois, motivaria seu maior envolvimento com a comunidade nascente, zelando pela melhoria dos imóveis e pela qualidade de vida por haver contribuído diretamente para sua concretização. Sua participação nos canteiros de obra seria nos fins de semana, feriados ou dias disponíveis.

Nos imóveis para a clientela de maior poder aquisitivo, as inovações tecnológicas dizem respeito a detalhes dos projetos arquitetônicos, aproveitando, ao máximo, a luz solar nos ambientes internos e o reúso das águas tratadas no próprio condomínio para aproveitamento nos jardins. A cada dia surgem adesões a essa linha. A mais recente é a Lei Complementar 112/2011, aprovada no Estado do Rio de Janeiro, obrigando a instalação de hidrômetro para cada morador, individualizando o consumo da água como já é feito com a energia elétrica.

Os novos projetos arquitetônicos trarão essa exigência, atendendo a uma demanda do mercado comprador. No Rio de Janeiro, algumas áreas do mercado imobiliário se anteciparam à legislação, dotando seus imóveis de estruturas adaptadas à mudança. A medida se expande onde a clientela exige mais quando da compra de seus imóveis.

Em todas essas mudanças, o papel do projetista se torna fundamental, especialmente em regiões como o Nordeste, onde há oportunidade do uso, em larga escala, da luz solar e da energia solar, obtida de painéis instalados para aquecimento da água dos banheiros dos condomínios construídos para as classes de maior poder aquisitivo. A tecnologia encontra-se disponível. Falta difundir o seu emprego.

Fonte: Texto publicado na coluna Opinião do Jornal Diário do Nordeste em 29/03/11.